Honda Bros 160 é moto usada que menos desvaloriza; veja lista
A Honda NXR 160 Bros foi a vencedora na geral e na categoria Trail do "Selo Maior Valor de Revenda – Motos 2018", promovido pela agência Autoinforme, com índice de depreciação de 6,7% após um ano de uso. A fábrica japonesa já havia faturado as duas primeiras edições do prêmio com o scooter PCX 150 (2016) e a CB Twister (2017). A pesquisa, feita em parceria pela Autoinforme e a Molicar, considerou 138 motos zero km mais vendidas, de 17 marcas, com base nas cotações de preços praticados no mercado, em março de 2017 ante igual período deste ano.
O índica significa que quem comprou uma Bros 160 zero km no ano passado, perdeu apenas 6,7% do seu investimento ao revendê-la em março deste ano. O "Selo Maior Valor de Revenda – Motos" retrata os preços praticados no mercado brasileiros, sem subjetividades. "Com isso, reconhece o trabalho das montadoras e das importadoras no processo de aperfeiçoamento de seus produtos e serviços e, na outra ponta, auxilia o consumidor na hora da compra", argumenta Joel Leite, da Auto Informe.
Outros dois modelos Honda ficaram em segundo e terceiro lugares na geral, além de faturarem o selo em suas respectivas categorias: a CG 160 venceu entre as street com 8,5% de desvalorização; e a Honda Biz 110/125 venceu na categoria motoneta com 9,1% de depreciação. Na classificação geral, a Biz empatou com a trail XTZ 150 Crosser da Yamaha, que ficou atrás da Bros, e também perdeu 9,1% do valor no período.
A Yamaha, aliás, foi a marca que mais venceu nas categorias com cinco prêmios: MT-09 Tracer (Crossover), MT-07 (Naked até 800 cc), MT-09 (Naked acima de 800 cc), NMax 160 (Scooter até 200 cc) e YZF-R3 (Sport até 800 cc). Confira os vencedores em cada categoria:
– 50cc (cinquentinhas)
Há dois anos, as motos de 50cc, popularmente chamadas de "cinquentinhas", passaram a ser emplacadas. Mesmo assim, seu baixo preço frente aos modelos maiores ainda as torna atraentes para a população de baixa renda nas regiões norte e nordeste. A Phoenix 50cc da Shineray, marca com forte presença no nordeste, teve 15,8% de depreciação e faturou a categoria.
– MotonetaSegunda moto mais vendida no Brasil no primeiro semestre deste ano, a Biz venceu na categoria motoneta com índice de 9,1% de desvalorização. Veja nossa avaliação do modelo aqui.
– Scooter até 200cc Entre os scooters até 200cc, o Yamaha NMax 160 ABS teve depreciação de apenas 11,3% em um ano e levou o título, derrotando o Honda PCX 150, o mais vendido da categoria. Leia mais sobre o NMax aqui
– Scooters acima de 200ccO Dafra Citycom S 300i ganhou motor maior em 2016 e ainda se mantém como um bom investimento na categoria com 12,6% de desvalorização no ano. Veja avaliação do modelo aqui em UOL Carros.
– StreetA pesquisa "Selo Maior Valor de Revenda" não faz distinção entre a Honda CG de 125cc ou de 160cc, mas o modelo mais vendido do Brasil, a versão de 160cc, e a econômica CG de 125cc depreciaram apenas 8,5% e ficaram em segundo lugar na geral, além de vencerem na categoria street. Conheça as diferentes versões de 125cc e de 160cc.
– Trail A trail é a terceira moto mais vendida do País, mas é a que menos se desvaloriza, de acordo com a pesquisa da Autoinforme. Com depreciação de apenas 6,7% em um ano, a Bros 160 venceu na geral e também na sua categoria. Conheça mais sobre o modelo em nossa avaliação.
– Naked até 800ccA MT-07 foi a campeã entre as nakeds de até 800cc com índice de 11,7% de desvalorização. A naked bicilíndrica ajudou a Yamaha a ser a marca com mais troféus. Conheça o modelo aqui.
– Naked acima de 800ccOutra integrante da família MT, mas a 09, com motor de três cilindros e 850cc, venceu entre as nakeds acima de 800cc com desvalorização de 11,4% no período. Veja como anda essa naked tricilíndrica da marca japonesa em nosso passeio por São Paulo.
– Sport até 800ccA pequena YZF-R3, equipada com motor de dois cilindros, 321 cc e 42 cv, garantiu outro prêmio para a Yamaha com 11,8% de desvalorização em um ano. Conheça a miniesportiva aqui.
– Sport acima de 800ccEntre as superesportivas acima de 800cc e cmo muitos cavalos de potência, o selo maior valor de revenda foi para a BMW S 1000RR com 11,9% de depreciação no período.
– Custom até 800ccA custom bicilíndrica de 650cc garantiu o único Selo Maior Valor de Revenda para a Kawasaki. A Vulcan 650S teve desvalorização de 12,3% entre 2017 e 2018. Conheça o modelo aqui.
– Custom acima de 800ccJá entre as custom maiores, o prêmio foi para uma Harley-Davidson, a Softail Heritage que desvalorizou 14,6%. Embora alto, o índice ainda é menor do que outros modelos do segmento, mostrando que as motos custom são as que mais perdem valor. Conheça essa Harley estradeira em nossa avaliação.
– ClássicaEntre os modelos com inspiração clássica, o prêmio ficou com a Triumph Street Twin. O modelo de entrada da linha de clássicas da marca inglesa desvalorizou 11,8%, menos do que as concorrentes. Conheça a Street Twin aqui.
– CrossoverNa categoria Crossover, que reúne motos com motor esportivo e vocação para viajar, outra Yamaha, a MT-09 Tracer ficou com o selo maior valor de revenda por sua depreciação de 11,7% em um ano. Conheça essa SUV de duas rodas aqui.
– Bigtrail até 800ccNo disputado segmento de bigtrails, a Triumph Tiger 800, com 12,8% de depreciação no período, ficou com o troféu entre os modelos até 800cc. Leia mais sobre a aventureira inglesa.
– Bigtrail acima de 800ccEntre as bigtrails acima de 800cc, o título foi para a BMW com a R 1200GS, que desvalorizou somente 12,1% entre março de 2017 e março deste ano. A aventureira alemã desbancou a Triumph Explorer 1200, a Yamaha Super Ténéré e outras concorrentes. (Por Arthur Caldeira)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.