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30 dias: como é conviver com o SH 300i

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17/04/2017 17h58

Descubra como é o dia-a-dia com o scooter de 300cc da Honda

O teste de 30 dias com o Honda SH 300i está chegando ao fim e, depois de quase um mês em nossas mãos, o scooter já se mostra um velho conhecido. Nesse período, foi possível conhecer e testar seu desempenho e consumo e, mais que isso, conviver com o modelo no dia-a-dia.

O motor tem partida fácil e graças ao chaveiro Smart key não é necessário se preocupar em inserir a chave e girá-la. Aliás, não há uma chave propriamente dita. Basta manter o chaveiro no bolso ou na mochila, o que é uma grande facilidade. Como o scooter ficava sempre em nossa garagem, mantemos o documento e a chave o tempo todo dentro do porta-objetos atrás do escudo frontal. Embora seja fácil de abrir, pois basta pressionar a tampa, o compartimento não conta com trava.

Praticidade da Smart Key: basta aproximar o chaveiro para liberar o botão de partida ou abrir o banco 

Já para abrir o banco basta girar o seletor para a posição Seat e apertar o botão – mas é preciso que a Smart key esteja próxima para liberar o botão. Pronto, o banco levanta e se tem acesso ao bocal do tanque de combustível e o espaço para guardar capacete. O espaço, porém, é pequeno: cabe um capacete fechado, mas somente se não tiver entradas de ar muito grandes e também é preciso certa "manha" para encaixá-lo. Uma mochila pequena, ou a capa de chuva ou pequenos objetos também podem ser guardados lá – mas não cabe tudo isso junto! Mesmo durante fortes chuvas, o espaço se manteve seco. Por conta das dimensões reduzidas, quem precisar transportar muita coisa terá que investir em um baú – o SH 300 já tem o bagageiro para fixá-lo.

Espaço sob o banco é reduzido: cabe só um capacete fechado e sem entradas de ar

Na hora de estacionar, o descanso lateral fica bem escondido do lado esquerdo do scooter e é preciso se acostumar com ele. Já o cavalete central é de fácil acionamento, pois os 162 kg do SH 300i são bem distribuídos. Por falar em estacionamento, faz falta um freio de "mão" quando é necessário estacionar em ladeiras.

Sem para-brisa

Sem o para-brisa, que tem de ser retirado na concessionária, SH 300 proporciona sensação de vento no rosto

O para-brisa, que vem de série já instalado no SH 300, tem a função de manter o piloto protegido do frio e da chuva. A proteção evita que as roupas – principalmente, o colarinho da camisa – fique muito sujo ao rodar no meio do trânsito congestionado da cidade de São Paulo.

Como o grande para-brisa é um dos alvos de críticas no modelo, decidimos retirar o acessório para saber como é rodar sem ele. Não é uma tarefa simples, que deve ser feita pela concessionária que retira diversas peças e parafusos e insere uma cobertura – fornecida junto com o scooter – no lugar da fixação original do para-brisa.

Lanterna e farol de LEDs oferecem boa iluminação. Bagageiro vem de série

Sem o para-brisa o SH 300i se mostrou mais ágil, jovem e divertido. Sem o enorme componente é possível sentar bem a frente do banco, sem o risco de bater o capacete, em uma posição que permite uma pilotagem mais livre. Nos dias quentes, também foi mais agradável pilotar o scooter na cidade. Na estrada, sentimos a mesma sensação das motos com o agradável vento no rosto. Mas, por outro lado, na chuva e no frio ele fez falta.

Outra característica que merece ser destacada é a iluminação do SH 300i. O farol de LED projeta uma luz branca muito forte que oferece boa visibilidade para viagens noturnas. A lanterna traseira, também com LED, pode ser visualizada de longe, uma segurança a mais para quem pega a estrada à noite. Afinal, uma das leis do motociclismo diz: "Veja e seja visto".

Farol de LED garante boa iluminação à noite

Bom, até agora, o scooter de 300cc e roda grande da Honda não apresentou nenhum problema e já estamos trabalhando na conclusão desse teste de 30 dias. Confira na próxima semana. (Por Cicero Lima)

PS: Caso você tenha perdido os outros posts do Teste de 30 dias com o Honda SH 300i, clique nos links abaixo e leia mais sobre o scooter:

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Arthur Caldeira, jornalista e motociclista (necessariamente nessa ordem) fundador da Agência INFOMOTO. Mesmo cansado de ouvir que é "louco", anda de moto todos os dias no caótico trânsito de São Paulo.

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