Honda põe freios combinados na Twister 250 2019 e reduz preço da versão ABS
Infomoto
14/09/2018 10h16
Sexta moto mais vendida do Brasil com 20.062 unidades emplacadas até agosto passado, a Honda CB 250F Twister ganhou novidades no modelo 2019. Além de cores e grafismos mais modernos, a Twister passa a contar com o sistema de freios combinados em sua versão de entrada, que manteve o preço sugerido de R$ 13.990. Já a versão com freios ABS teve uma redução de 4,5% no preço e passa a custar R$ 14.990.
O sistema de freios combinado distribui a força de frenagem e aciona um dos pistões do freio dianteiro sempre que o piloto pisar no pedal de freio traseiro – no caso da Twister, ambos são a disco. Dessa forma, o CBS proporciona frenagens mais eficientes e corrige o "erro" de muitos motociclistas que não utilizam o freio dianteiro. O sistema diminui o espaço de frenagem, mas não evita o travamento como um ABS. A adoção do Combined Brake System (CBS ou sistema de freio combinado) é uma exigência da lei: a partir do próximo ano todas as motos de até 300 cc deverão sair de fábrica equipadas com freios mais eficientes, CBS ou ABS.
Segundo Alfredo Guedes, engenheiro da Honda, "ao oferecer a versão com freios CBS atendemos ao motociclista menos experiente que opta pela Twister como sua primeira moto. Além de ter uma versão mais em conta do modelo". A nova Twister CBS estará disponível nas cores branco, prata e vermelho.
ABS mais barata e colorida
Desde seu lançamento em 2015, a Twister já era vendida também em uma versão com freios ABS nas duas rodas – o sistema mais caro e sofisticado evita o travamento das rodas ao frear em superfícies com baixa aderência, como piso molhado ou sujo.
Para 2019, a principal novidade é que a versão ABS teve uma redução de preço em torno de 4,5%. O preço público sugerido (sem frete e seguro, base Estado de São Paulo) caiu de R$ 15.490 para R$ 14.990.
Além disso, a CB 250F Twister ABS será vendida em uma exclusiva cor laranja que, de acordo com a Honda, foi criada para ressaltar a esportividade da marca, pois remete à equipe Repsol Honda na MotoGP. A versão ABS também será vendida na cor vermelha.
Motor e ciclística sem mudanças
Nos dois modelos, além dos grafismos mais ousados, as motos ganharam piscas retangulares, com lâmpadas de LED, assim como a lanterna traseira. O painel do tipo blackout manteve o mesmo layout, mas recebeu um computador de bordo que informa consumo médio e instantâneo.
As duas versões são equipadas com motor flex de um cilindro, refrigeração a ar, e 249.5 cc de capacidade cúbica. A potência máxima atinge 22,6 cv a 7.500 rpm e o torque máximo de 2,28 kgf.m a 6.000 giros e o câmbio tem seis marchas. O tanque tem capacidade para 16,5 litros de combustível (gasolina ou etanol) e a Twister pesa 137 kg (a seco).
Destaque também para os pneus radiais Pirelli Diablo Rosso II que equipam o modelo, nas medidas 110/70-17, na dianteira; e 140/70-17, na traseira. As suspensões são telescópicas na frente e monoamortecida com duas molas, atrás.
A nova versão (mais barata) aliada ao novo modelo design e a cores mais ousadas devem garantir o ritmo de vendas e a liderança da Twister na disputa com a Yamaha Fazer 250 ABS – que tem preço sugerido de R$ 15.290. Até o final de agosto foram vendidas 20.062 unidades da Twister contra 10.438 da Fazer 250, disponível apenas na versão com ABS. (Por Arthur Caldeira e Cicero Lima)
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Arthur Caldeira, jornalista e motociclista (necessariamente nessa ordem) fundador da Agência INFOMOTO. Mesmo cansado de ouvir que é "louco", anda de moto todos os dias no caótico trânsito de São Paulo.
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