Honda oferece tecnologia bicombustível na família CG, Bros e Biz 125 (acima)

Como prova do esforço para diminuir o impacto ambiental de seus produtos, a Honda decidiu a partir deste ano divulgar o valor estimado de Dióxido de Carbono, o tal do CO2, emitido durante o uso de seus automóveis, motocicletas e produtos de força, como geradores e motores estacionários. O cálculo é feito com base nas normas internacionais do protocolo contra o efeito estufa. De acordo com essa fórmula, é admitido o maior valor de emissão de CO2 possível.

De acordo com o relatório de impacto ambiental de 2011, as emissões de CO2 por carros Honda caiu 9,5% em relação ao ano anterior. Já nas motocicletas a redução foi ainda maior: 24,1 %. Até 2020, a Honda espera reduzir em 30% a emissão de gramas de CO2 por quilômetro rodado de todos os seus produtos. Os valores foram auditados por uma empresa independente, a Bureau Veritas Japan Co., Ltd.

Detalhe da motoneta Biz 125, que ganhou tecnologia bicombustível em 2011

De acordo com a fabricante japonesa, a grande redução de poluentes emitidos pelas motocicletas vem de novas tecnologias e da adoção de motores mais econômicos e eficientes. Entre as iniciativas citadas pela marca, estão a motocicleta bicombustível vendida no Brasil, que pode rodar com etanol, e a nova CBR 250R, que recebeu o prêmio de motocicleta mais eficiente entre as 250cc no Japão. Segundo testes feitos a 60 km/h, a média de consumo da nova CBR 250R foi de 49.2 km/litro. A Honda ainda afirma que a iniciativa faz dela a primeira indústria do setor de mobilidade a revelar a quantidade de CO2 emitido pelo seus produtos durante todo o ciclo de vida: produção, uso e descarte. (por Arthur Caldeira)