30 dias com o Honda SH 300i
Scooter de 300cc vai ser o veículo da redação da INFOMOTO durante um mês
No início de março, a Honda apresentou o modelo 2017 do SH 300i com duas "novidades": a cor vermelha "perolizada" e uma redução de 11% no preço. De R$ 23.590 à época de seu lançamento há um ano, o valor sugerido baixou para R$ 20.990. Uma tentativa de reverter as vendas abaixo das expectativas e também de reposicionar o scooter para enfrentar a concorrência.
Iluminação diurna, farol e lanterna são de LEDs
A redução de preço também nos estimulou a colocar à prova o scooter em nosso teste de 30 dias. Afinal, como é conviver diariamente com o scooter de roda grande da Honda? Para tirar essa dúvida, nós, da INFOMOTO, vamos rodar um mês com esse scooter em nosso dia-a-dia… Enfim, o SH 300i vai ser o veículo oficial da redação nesse período.
Características
Estilo italiano: SH 300i tem plataforma plana para os pés, ao invés de um túnel central
A proposta do SH 300i é ser um scooter com bom desempenho para rodar na cidade e também pegar a estrada. A principal característica para tanto é seu motor de um cilindro e 279,1 cm³ que oferece bons 24,9 cv de potência máxima. Equipado com câmbio automático (CVT, como em 99,9% dos scooters), o SH também tem bom torque – 2,79 kgf.m – desempenho semelhante ao de uma moto de 300cc, como a XRE 300 da própria Honda.
Rodas de liga-leve são de 16 polegadas e calçam pneus sem câmara
Mas o que faz dele um scooter seguro para rodar na estrada são as rodas de 16 polegadas, que garante mais estabilidade em altas velocidades. Calçadas com pneus sem câmara, as rodas de liga-leve são maiores do que em scooters menores, como o PCX 150 e Yamaha NMax. Isso também colabora a enfrentar a buraqueira de São Paulo (SP). As suspensões também ajudam: o garfo telescópico tem 115 mm de curso e os amortecedores traseiros, 114 mm. O freio – a disco em ambas as rodas – tem sistema ABS, mas não é combinado (ainda bem!).
Para-brisa alto, comum na Europa, causa estranheza no primeiro contato
Há dois outros itens que valem ser mencionados para quem não conhece o SH 300i. Um deles é o para-brisa alto. Vendido como item de série e já vem montado no scooter, mas pode ser retirado. Bem alto, esse tipo de para-brisa é comum na Itália (de onde vem o SH 300), para enfrentar a garoa e o frio do inverno europeu, mas confesso que ele é bem estranho no primeiro contato. A sensação é de que se vai bater a cara nele – e se não tomar cuidado bate o capacete na hora de montar no scooter. Isso acontece por ele ser do tipo plataforma, no qual o piloto vai sentado mais à frente e não recuado como nos scooters com túnel central.
Sem chave: sistema Smart Key libera a partida por proximidade
Outro é o chaveiro Smart Key. Ao invés do miolo de ignição, há um botão que, com a proximidade da "Smart Key", é destravado e iluminado por uma luz azul. Além de liberar a partida do scooter, as outras três posições permitem abrir o banco, o porta-objetos no escudo frontal ou ainda travar o guidão. Iluminação diurna, farol e lanterna usam LEDS e completam o pacote de modernidade do SH 300i.
Mobilidade: modelo promete bom desempenho também para pegar a estrada
Se você não conhecia o SH 300i, agora já está mais familiarizado com o scooter de roda grande da Honda que faz muito sucesso na Itália. Ele chegou há dois dias aqui na redação e só tivemos tempo de dar uma voltinha para fazer as fotos desse post e também estamos conhecendo o modelo. Será que ele vai bem na cidade? É confortável? Ágil? Econômico? Quanta custa manter o SH 300? Para responder todas esses questionamentos – e outros que vocês podem acrescentar nos comentários abaixo – vamos fazer o hodômetro digital rodar durante esses 30 dias. A cada semana, durante quatro sextas-feiras, faremos um post temático sobre o scooter da Honda. Acompanhe! (Por Arthur Caldeira)
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