30 dias com a Ducati Scrambler Icon: cidade e estrada
A Ducati Scrambler Icon é uma boa opção para dupla jornada
Nas primeiras duas semanas com a Ducati Scrambler Icon rodei em circuito misto. Ou seja: em perímetro urbano e também na estrada. De casa para a redação da INFOMOTO, sempre pelos corredores que ligam a zona Norte a Sul de São Paulo – avenidas Tiradentes e 23 de Maio – e nos finais de semana segui para o interior do estado, via Rodovia dos Bandeirantes e Anhanguera. No total foram mais de 400 quilômetros rodados.
Com 170 quilos, a Icon é ágil de bem divertida de se pilotar
Nas ruas e avenidas esburacadas as suspensões absorveram bem os impactos, isolando o piloto. Embora o ângulo de esterço seja reduzido, as trocas de direção são facilitadas pelo guidão largo – fique atento para não bater nos retrovisores dos carros. As manobras ao estacionar se tornam simples graças ao peso de 170 kg e a possibilidade de apoiar os pés no chão. Ainda na cidade, os freios ABS são grandes aliados, principalmente nas inevitáveis fechadas no trânsito. No dia a dia ir e voltar do trabalho com a Scrambler foi bem divertido, principalmente pelo torque do motor que rodar permite em terceira ou quarta marcha com giros mais baixos, sem "batidas de pino".
Guidão mais alto e assento largo oferecem conforto na tocada
Nas saídas de farol foi possível largar na frente dos automóveis e outras motos quando a luz verde do semáforo acende. Já na estrada, as retomadas foram feitas de forma bastante vigorosa. O propulsor "enche" de forma gradual, sem trancos e sustos, e tem fôlego em uma ampla faixa de giros. Esse bom rendimento se deve também ao bom escalonamento do câmbio de seis velocidades.
O motor de 75 cv da Icon tem bom rendimento e retomadas vigorosas
Na estrada foi agradável rodar com a Scrambler por conta do seu assento largo e com espessa camada de espuma. A ergonomia da moto é muito semelhante aquela adotada pelas trail da década de 1970: braços abertos, costas eretas e pernas pouco flexionadas. No geral, o conjunto oferece ao piloto um bom nível de conforto, o ponto negativo é ausência de proteção aerodinâmica.
A moto italiana oferece agilidade na cidade e bom torque na estrada
Na estrada foi possível curtir o motor em "V" e seus 75 cv de potência em ação, não foi preciso acelerar muito para manter os 120 Km/h e ainda havia muito fôlego para ultrapassagens. Usada de forma racional, o consumo de gasolina ficou entre 18 Km/l e 20 km/l. (Aldo Tizzani)
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