Novas Honda CBR 1000RR SP e Suzuki GSX-R 1000 debutam no Intermot

A Honda apresentou as versões SP e SP2 da CBR 1000RR Fireblade

Representantes do segmento mais radical do motociclismo, as esportivas também marcam presença nesta edição do Salão de Colônia, na Alemanha. Honda, Ducati e Suzuki levaram novidades e reestlizações com muita eletrônica embarcada para oferecer controle e desempenho aos motociclistas.

A Honda revelou a nova CBR 1000RR Fireblade SP. Versão top de linha da superesportiva japonesa, a moto chega com mudanças visuais no escape, faróis, lanterna traseira e muita eletrônica embarcada. Entre os itens eletrônicos estão controles de wheelie e tração, Unidade de Medição Inercial (IMU), modos de pilotagem, acelerador eletrônico e sistema quickshift para subidas e descidas de marcha, além do freio ABS. Tudo para, segundo a Honda, oferecer controle total ao piloto dos 191 cv (10 cv a mais do que a anterior) gerados pelo motor de 999 cm³ a 13.000 giros. O torque máximo, por sua vez, é de 11,8 kgf.m a 11.000 rpm.

A SP traz muita eletrônica e 191 cv de potência

E, para quem acha uma Fireblade especialmente preparada coisa pouca, a marca japonesa ainda mostrou no evento a versão SP2. Equipada com todos os refinamentos da SP, a moto traz também rodas Marchesini e diversos kits personalizáveis para uso nas pistas feitos pela HRC, a divisão de competição da Honda. De acordo com a marca, a CBR 1000RR Fireblade SP2 tem produção limitada a 500 unidades.

Por fora, pouco mudou. Por dentro, a GSX-R 1000 é outra moto

Já a Suzuki levou para a Alemanha a nova geração de sua superesportiva de um litro. A nova GSX-R 1000 não traz incríveis mudanças estéticas, mas por dentro é outra moto. Equipada com um novo motor tetracilíndrico de 999,8 cm³, que produz até 202 cv a 13.200 rpm e torque máximo de 12 kgf.m a 10.800 rpm. O mais potente já utilizado nesta linha.

A moto também recebeu mais eletrônica. Além dos freios ABS opcionais, acelerador ride-by-wire, IMU (Unidade de Medição Inercial), controle de tração e três modos de pilotagem passam a contar na lista de especificações da superbike, que recebeu ainda uma versão "R". Esta, mais racing, traz sistema quickshift e controle de largada.

A nova SuperSport, esportiva urbana da Ducati

Para finalizar, o Salão de Colônia ainda foi palco do debute da Ducati SuperSport, esportiva orientada para o uso urbano. No design, as linhas angulosas da Casa de Borgo Panigale e o tradicional monobraço traseiro, em evidência graças à ponteira curta do escape duplo. O desempenho também favorece a pilotagem nas ruas. Seu motor de dois cilindros em L a 11º de 937 cm³ é capaz de gerar 113 cv de potência máxima a 9.000 rpm. Mas, o torque máximo de 9,8 kgf.m já está disponivel nos 6.500 giros.

Mais confortável o modelo tem motor L-twin de 937 cm³

Mesmo mais mansa do que uma superbike, a SuperSport não abre mão da eletrônica. Freios ABS, controle de tração e três modos de pilotagem compõem a lista de itens de série. Já na versão "S" da moto, a Ducati ainda oferece o sistema quickshift para mudanças rápidas de marcha e suspensões Öhlins totalmente ajustáveis, também disponíveis como opcionais do modelo standard.

Só faltou mesmo a nova integrante da família YZF-R da Yamaha, pois a marca havia divulgado um vídeo teaser, no qual prometia mais informações para hoje, 4 de outubro. No fim, acabou apenas mostrando outro vídeo com mais imagens da superesportiva e a promessa de revelar mais detalhes no próximo dia 13. Será que irão mesmo mostrar a nova R6, como afirmam as especulações, ou deixarão o suspense no ar até o EICMA, o Salão de Motos que acontece em Milão (Itália) em novembro próximo? (por Carlos Bazela)