30 Dias: Alta, XRE 300 é ágil na cidade e exige atenção dos mais baixos
Suspensões de longo curso absorvem a buraqueira do dia-a-dia
Graças aos diversos buracos e às valetas das ruas paulistanas, a Honda XRE 300 e suas suspensões de longo curso – garfo telescópico com 245 mm de curso e balança monoamortecida com 225 mm de curso – vão muito bem para enfrentar também a buraqueira do dia-a-dia. O conjunto absorve bem as imperfeições do piso e isola o piloto, transmitindo segurança e garantindo conforto na pilotagem urbana – já falamos da XRE na estrada. Talvez por isso, modelos de uso misto, como a Honda Bros 160 e a Yamaha Crosser 150 tenham aumentado as vendas nos últimos anos, principalmente se comparado aos modelos naked. Eu, sinceramente, fico com dó de rodar com algumas motos nakeds mais esportivas em algumas vias da cidade: costelas de vaca em subidas e descidas e mutias lombadas judiam desses modelos. Com 245 mm de curso e distância livre do solo de 259 mm XRE 300 exige atenção dos baixinho: banco está a 86 cm do chão
Alta, a XRE 300 consegue desviar dos retrovisores da maioria dos carros e o bom ângulo de esterço do modelo também permite "costurar" entre os carros parados em algum engarrafamento. Porém, essa altura (259 mm de distância livre do solo) e assento a 860 mm do chão exige certa perícia, ainda mais quando o piloto não é muito favorecido pela estatura, como eu que meço 1,71m. É preciso atenção para estacionar a moto e parar no semáforo. Como estou acostumado com motos trail, não sofro tanto. Mas alguns colegas, que possuem motos mais baixas, estranham a altura do assento dessa Honda. Mas nada que alguma prática e cuidado não possam resolver.
A útil trava do capacete (logo abaixo da "caixa" do ABS) ainda está presente na XRE 300
Na cidade, o consumo não mudou tanto: rodamos cerca de 28,6 km/litro de gasolina, somente no uso urbano. Entretanto, a XRE 300 fica bem à vontade na cidade: seu motor tem torque e potência compatíveis e o câmbio de cinco marchas favorece a pilotagem citadina. É possível rodar em quinta marcha, a 60 km/h, 50 km/h (os limites na cidade de São Paulo) com o giro abaixo dos 4.000 rpm, sem precisar reduzir uma marcha para evitar que o motor "bata pino". Outros itens que agradam para quem usa a moto como meio de transporte são a trave de guidão e o shutter key, que bloqueia a ignição, e a trava de capacete: úteis na hora de estacionar a XRE 300 no dia-a-dia. No próximo post, vamos levantar os custos de manutenção da trail da Honda e vamos tentar fazer uma simulação do seguro do modelo. Confira na semana que vem. (Por Arthur Caldeira)
Não sei ao certo a eficácia do shutter key contra os "amigos do alheio", mas dá certa segurança ao bloquear a ignição
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