30 dias: a praticidade do Cityclass
Como todo scooter, o Cityclass é fácil de pilotar: com câmbio automático é só acelerar
Sempre que algum scooter chega aqui na redação da INFOMOTO acontece a mesma coisa: fico tentado a trocar minha motocicleta por um desses veículos. E agora que estou há duas semanas com o Dafra Cityclass, o nosso veículo da vez no teste de 30 Dias, não é diferente.
Dá para usar um calçado diferente sem medo de estragá-lo
Além de ser fácil de pilotar – só precisa acelerar e frear -, o Cityclass (e a grande maioria dos scooters) oferece muita praticidade para quem usa um veículo de duas rodas como principal meio de locomoção. A começar pela roupa. Quando estou de moto, sempre uso calça jeans ou escura, para que a sujeira de uma poça d'água ou do óleo da corrente lubrificada não apareça, além de uma bota mais resistente para não estragar outros sapatos no câmbio da moto… Já de scooter, como há um escudo e uma plataforma para apoiar os pés dá para colocar um sapato, um tênis ou uma calça clara. Sem falar que posso ir à qualquer lugar com o Cityclass sem me preocupar onde vou deixar meu capacete, por exemplo. Mesmo que apertado, consegui guardar um capacete fechado sob o banco do Cityclass.
Compartimento sob o banco leva as compras na feira e gancho no escudo carrega a mochila
O scooter também facilita bastante algumas tarefas do dia-a-dia, como por exemplo ir às compras. Nessa semana mesmo, fui à feira com o scooter de 200cc da Dafra. Comprei meia dúzia de laranja e bananas, tomate, cebola e alface, coloquei tudo no espaço sobre o banco e voltei pra casa. Se estivesse de moto, teria que colocar o baú para carregar a feira. Outro ponto a favor dos scooters.
Comodidade: meu capacete fechado, um AGV K3-SV, coube bem justo
Boas sacadas
O Cityclass, particularmente, ainda oferece algumas outras praticidades: a começar pela entrada USB que permite você deixar seu celular carregando no porta-luvas enquanto pilota. Mas, uma dica: o ideal é forrar o compartimento interno com uma placa de EVA ou algo macio para o seu smartphone não ficar batendo para lá e pra cá.
Outra coisa que gostei foi a possibilidade de abrir o banco sem desligar o scooter. Mas para que raios serve isso? Quer um exemplo? Fui dar uma carona para minha namorada e ela guardou a bolsa sob o banco. Quando cheguei à casa dela, desci do scooter, abri o banco, ela pegou suas coisas e nem tive que desligar e depois ligar novamente o Cityclass. Por outro lado, uma crítica vai para o porta-luvas. Só é possível abri-lo com a chave, o que às vezes é uma chatice.
No porta-luvas, dá pra levar carteira, "luvas" e ainda carregar o smartphone. Mas é preciso usar a chave toda vez que for abri-lo
O painel do Cityclass é bem completo com três mostradores redondos: ao centro, um velocímetro de leitura analógica, ao lado direito, marcador de combustível e, à esquerda, uma tela de LCD com relógio, hodômetro total e parcial. A visualização é boa, exceto para a luz de reserva e da injeção eletrônica no mostrador direito. Outra dificuldade, que precisei consultar o Manual do Proprietário, foi para zerar o hodômetro parcial: é preciso segurar os dois botões (ADJ e SET) com o Cityclass desligado e então virar a chave para zerá-lo.
Painel completo, mas sofri para aprender a zerar o hodômetro parcial
Mas enquanto não descobri isso, estávamos medindo o consumo do Cityclass com o hodômetro total e até agora a média tem sido boa. Na melhor, o scooter Dafra fez 28,0 km/litros e, na pior, 25,8 km/l. Mas em geral o consumo gira em torno de 27 km/l, o que com o tanque de 6 litros, dá pra rodar 162 km, mas a reserva já acende ali pelos 110 km. Na próxima semana, um post com o desempenho do motor e da ciclística do Cityclass 200i na cidade. (por Arthur Caldeira)
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