Honda CG 125 é corcel de guerra para o Taleban
Publicidade da Honda CG 125 vendida no Afeganistão e no Paquistão
A Honda CG 125 é a terceira moto mais vendida no Brasil. De acordo com a Fenabrave, federação que contabiliza a distribuição automotiva no país, desde o início do ano, a street já teve 187.174 unidades comercializadas, ficando atrás em número de emplacamentos apenas da CUB Biz (224.756) e de sua versão com maior capacidade cúbica, a CG 150 (330.355). No entanto, existe outro lugar no mundo onde a CG 125 faz muito sucesso e é considerada uma importante ferramenta de trabalho. E não, nós não estamos falando da China.
A edição de outono da revista Azan, uma publicação – em inglês – criada pelo regime Taleban para difundir sua ideologia trouxe na seção "Steeds of War" (Corcéis de Guerra, em português) trouxe um artigo especial sobre o modelo da Honda. Nele, há uma foto de dois soldados montados em uma CG, cujo design é similar à versão vendida aqui nas décadas de 1980 e 1990. Na região, a moto usada pelos membros do Taleban custa em torno de 700 dólares (cerca de R$ 1.600).
A revista detalha o papel da moto entre os Talebans
O infográfico mostra as alterações feitas no modelo, como o protetor de motor, as malas laterais para carregar suprimentos (geralmente foguetes) e até mesmo um mp3 adaptado no guidão para que os soldados possam ouvir as passagens do Corão. Segundo a revista, as motos levam geralmente dois ocupantes sendo que o piloto carrega geralmente um fuzil AK-47 e quem vai na garupa um lançador de foguetes tipo RPG. Deixando a praticidade à parte, está aí um dos usos mais controversos da Honda CG 125. (por Carlos Bazela)
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