Marcas de motos investem no pedal "assistido"

Bicicleta elétrica da Velle, marca que pertence à Kasinski e tem a Light como sócia

O futuro é elétrico. Pelo menos é nisso que diversas marcas de automóveis e, mais recentemente, de motocicletas estão apostando. A primeira a disponibilizar modelos elétricos em seu line-up foi a Kasinski, com o scooter Prima Electra 2000 e com a CUB Win Elétrika. Entretanto, o foco agora são as bicicletas elétricas. Equipadas com bateria auxiliar recarregável, as bicicletas empregam uma tecnologia chamada Pedelec (pedal elétrico), que reduz o esforço do ciclista nas pedaladas por meio de um pequeno motor elétrico.

No ano passado, a própria Kasinski apresentou a Velle, uma marca da empresa focada no desenvolvimento de bicicletas elétricas e tem a Light, concessionária de energia do Rio de Janeiro, como sócia. E ela não foi a única do seu segmento a assumir essa estratégia. No início do mês, a Dafra apresentou a Vex, sua marca de bicicletas elétricas que chega com dois modelos, VX e VL, que se diferenciam entre si pela autonomia da bateria.

A City King da Ducati chega ao mercado em setembro por R$ 8.609. 

Como acontece em outros segmentos, claro que os produtos denominados  Premium já apareceram. É o caso da General Wings, que apresentou esta semana durante o 8º Salão do Veículo Elétrico, realizado em São Paulo, as bicicletas da marca Ducati. Sim, licenciadas pela fábrica de Borgo Panigale, cujos maiores diferenciais em relação aos outros modelos são o sistema que liga o motor elétrico automaticamente de acordo com a intensidade das pedaladas e, claro, o preço.

Enquanto o modelo da Velle tem preço sugerido de R$ 3.590 e a VX, modelo de entrada da Vex custará em torno de R$ 2 mil, os modelos City Queen e City King da Ducati não saem por menos de R$ 8.600. E aí? Se animou em pedalar alguma dessas ou o preço ainda é salgado demais para uma bike? (por Carlos Bazela) 

 Modelo VX da Vex, marca de bicicletas elétricas da Dafra