<br>Museu de Motocicletas BMW Curitiba reúne raridades </br>
Sr. João (terceiro da dir. p/ esq.), proprietário do museu, com executivos
da BMW em frente a R 32, primeira moto fabricada pela marca em 1923
Em 8 de junho de 2011 foi oficialmente inaugurado o Museu de Motocicletas BMW Curitiba, com direito a presença de jornalistas de todo o Brasil e também do diretor geral da BMW Motorrad, Hendrik Von Kuenheim. "Esta coleção particular é fantástica. Está entre as cinco maiores do mundo!", declarou o encantado Hendrik.
O Museu de Motocicletas BMW Curitiba carrega no nome a origem de seu fundador e idealizador: João Carlos Ignaszewski, hoje com 70 anos, mora em Curitiba, no Paraná. Sr. João, com é chamado, começou a andar de moto com 17 anos e foi de forma inusitada que descobriu o amor pela marca bávara. "Chegava em casa todo sujo, pois o óleo espirrava da corrente. Minha mãe se cansou de lavar minhas camisas brancas e eu tive que passar a lavá-las. Até que um dia vi um modelo da BMW com eixo cardã, fiquei fascinado", admite Sr. João.
Esse fascínio cresceu, assim como o garoto João, e em 1975 ele comprou a primeira moto da marca alemã, uma R 61 ano 1938. Assim começou a nascer a coleção particular de um apaixonado por motocicletas. Hoje são 40 modelos que, organizadamente, compõe o Museu — acoplado a casa do Sr. João na capital paranaense. A mais antiga é uma R 32, ano 1923, a primeira moto fabricada pela BMW que, assim como as outras, funciona e bastou uma "pedalada" para que seu motor começasse a roncar.
Modelo R17, de 1937, é um dos mais raros entre os 40 expostos no museu
Embora seja a mais antiga, há outro modelo que se destaca pela raridade. Trata-se de uma R 17 ano 1937. Apenas 430 unidades da R 17 foram produzidas pela BMW, o que faz dela o modelo mais raro do Museu de Motocicletas BMW Curitiba. O Sr. João tem um carinho muito especial por este modelo, já que está com ele há 25 anos. Em 1986 foi até o Uruguai procurar peças e motos antigas e foi nessa viagem que a R 17 foi comprada. Para se ter uma ideia, o modelo de 1937 era o topo de linha na época, como se fosse uma K 1600 GTL hoje.
Por 22 anos ela ficou parada em sua garagem, até que em 2008 começou a ser restaurada. Dois anos depois a R 17 estava pronta, impecável e hoje é, talvez, a maior estrela do Museu. Ao apresentá-la, Sr. João fez questão de dar a partida. Um 'kick' no pedal e pronto, parece que voltávamos ao século passado. Ela ligou de primeira e trouxe um sorriso nostálgico ao rosto do apaixonado João Carlos Ignaszewski.
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