Venda de motos deve crescer 7,3% neste ano, estimam distribuidores
Emplacamentos devem ultrapassar 1 milhão ; aumento na oferta de crédito é principal motivo
O segmento de motocicletas encerrou 2018 com bons resultados. A produção e a venda de motos finalmente voltaram a crescer após seis anos consecutivos de quedas. E, segundo a Fenabrave, associação que reúne os distribuidores de veículos, a tendência de retomada do setor deve se manter neste ano.
De acordo com projeções da entidade, a venda de motocicletas deve crescer 7,3% e ultrapassar 1 milhão de unidades – acompanhando a tendência de todo o setor de veículos, que deve ter crescimento de 10,1% estimam os distribuidores. Entretanto, "as projeções foram feitas considerando que o novo governo aprove as reformas necessárias para a retomada da economia", fez questão de frisar o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior.
Janeiro positivo para as motosNo primeiro mês deste ano, foram vendidas 90.722 motos; 7,92% a mais do que em dezembro passado
As vendas no primeiro mês de 2019 confirmaram as estimativas dos distribuidores de veículos para o segmento. Em janeiro foram vendidas 90.722 motocicletas, aumento de 7,92% na comparação com dezembro passado e incremento de 17,79% se comparado a janeiro de 2018.
"O resultado consolida a retomada do setor de duas rodas", afirmou o vice-presidente da Fenabrave para o segmento de motocicletas, Carlos Porto. Segundo ele, desde o ano passado os bancos estão mais maleáveis na oferta de crédito e na concessão de financiamentos, principalmente, no que se refere aos modelos de baixa cilindrada. "Atualmente, a cada 10 fichas cadastrais, cerca de 4 são aprovadas", informa o vice-presidente.Maior oferta de crédito contribui para aumento nas vendas, principalmente de motos de baixa cilindrada
Ainda de acordo com Porto, a projeção de venda de motos, a mais contida entre todos os segmentos, deve ser revista para cima no próximo trimestre, embora a entidade acredite que a taxa de desemprego vá se manter estável neste ano – em torno de 11,2%. "O grande problema do segmento de motocicletas sempre foi o crédito. Se há crédito, há venda de motos", concluiu o executivo. (por Arthur Caldeira)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.