Royal Enfield Himalayan, trail de 400cc, só chega ao Brasil em 2019

Trail indiana tem motor de 410 cc e 24,5 cv

A Royal Enfield confirmou o lançamento oficial da trail Himalayan somente para janeiro do próximo ano. A chegada do modelo estava prevista inicialmente para este ano, desde que a marca indiana entrou oficialmente no Brasil em abril de 2017. Entretanto, atualizações para que o modelo atendesse à normas de emissão de poluentes brasileiras, além da demora no processo de homologação atrasaram o lançamento da aguardada trail no País. Himalayan tem rodas raiadas aro 21, na dianteira, e 17, na traseira

Desenvolvida e nomeada em homenagem ao Himalaia, a famosa cadeia de montanhas da Ásia, a trail tem um motor completamente novo de 410 cc. "O segmento aventureiro é composto por motos de grande capacidade e que não podem rodar em qualquer terreno de verdade, porque são pesadas, complicadas e intimidadoras", afirmou Arun Gopal, diretor de negócios internacionais da Royal Enfield no lançamento da Himalayan no Salão de Milão de 2016.Gopal no lançamento da Himalayan na Europa em 2016

Montado sobre um quadro berço duplo de aço, o motor de um cilindro, 411 cm³, comando simples no cabeçote (SOHC) e refrigeração a ar produz 24,5 hp a 6.500 rpm. Dotada de suspensões de longo curso – garfo telescópico na dianteira com 200 mm de curso e balança monoamortecida com 180 mm de curso – a Himalayan usa rodas raiadas, aro 21 na dianteira, e 17 na traseira, calçadas com pneus de uso misto. Os freios são a disco nas duas rodas com ABS de série. O peso em ordem de marcha é de 194 kg, com o tanque de 15 litros abastecido.

O preço, caso siga a lógica de outros mercados, deve ser semelhante ao da Classic 500, vendida no Brasil a partir de R$ 19.900. Assim como as outras motos, a Himalayan 410 será fabricada na Índia e importada completamente montada (CBU) para o País. De acordo com executivos da Royal Enfield, o desafio da empresa para crescer no mercado brasileiro nos próximos anos será buscar um parceiro para montar suas motos em Manaus. (Por Arthur Caldeira)