Em agosto, segmento de duas rodas recua 8,01%
Em 2014, vendas de motos acumulam queda de 6,08%
Seguindo a tendência de queda nas vendas de todo o setor de veículos, o emplacamento de motocicletas também recuou no mês de agosto. O segmento de duas rodas apresentou retração de 8,01% em agosto, no comparativo com mês anterior. Foram emplacadas 111.320 unidades, contra 121.016 motos em julho. Em relação a agosto de 2013 (129.091), este setor também teve queda de 13,77%. Nas vendas acumuladas neste ano, a retração chega a 6,08%.
De acordo com o levantamento realizado pela Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, entidade que representa mais de 7.700 concessionários de veículos, o total de veículos emplacados em agosto foi 7,43% menor que o registrado em julho. Ao todo, foram comercializadas 404.217 unidades no mês passado, contra 436.674 em julho deste ano. Em relação ao mesmo período de 2013 (481.524 unidades), a queda foi de 16,05% e, no acumulado, a retração chegou a 8,62% para todos os segmentos somados. Foram emplacadas, de janeiro a agosto deste ano, 3.333.104 unidades, contra 3.647.456 no mesmo período do ano passado.
Para o presidente do Conselho Deliberativo e Diretor da entidade, Flavio Meneghetti, a revisão de crescimento do PIB para 0,5%, o cenário político ainda indefinido, a alta volatilidade da economia, com indicadores negativos, e o alto comprometimento da renda familiar contribuíram para que o consumidor pensasse mais antes de fechar negócio. "O consumidor está gastando menos. O crédito ainda é um problema no nosso setor, apesar de a inadimplência mostrar sinais de queda, registrando 4,77% este mês", explicou.
Para o segmento de duas rodas, o presidente executivo da entidade disse que se mantém o problema de crédito para motos de baixa cilindrada, desde a crise de 2008. Já para financiar motos acima de 250 cc, e outras ainda mais potentes, o cliente não tem problemas de cadastro. "O sistema de consórcio tem contribuído significativamente no total de vendas para motos de menor cilindrada. O mercado de motos mais potentes não passa por esta dificuldade e tem apresentado bons resultados de vendas", avalia o presidente executivo da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior. (Por Arthur Caldeira)
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