Primeira Ducati nascida no Brasil é uma Diavel
Ricardo Susini, Diretor Geral da Ducati no BrasiL e o CEO da marca, Gabriele Del Torchio durante a coletiva de imprensa realizada nesta manhã
Nesta segunda-feira, 22 de outubro, o CEO da Ducati, Gabriele Del Torchio, veio à São Paulo para dar mais detalhes sobre a chegada oficial da marca ao Brasil, conforme nós antecipamos aqui. Desta forma, a Casa de Borgo Panigale encerrou definitivamente sua relação comercial com o Grupo Izzo e fundou a Ducati do Brasil Indústria e Comércio de Motocicletas Ltda. As motos serão montadas em Manaus no regime CKD dentro da fábrica da Dafra, como apuramos anteriormente.
A empresa, que é controlada diretamente pela matriz italiana, já tem dois funcionários contratados: Ricardo Susini, que assume o cargo de Diretor Geral da Ducati no Brasil e Marco Truzzi, o Gerente de Pós Vendas da Marca. Susini, ex-Gerente de Pós vendas na Honda e um dos responsáveis pela implantação do Conceito Dream, uma rede de concessionárias com atendimento voltado aos consumidores de alta cilindrada da marca, comentou os novos desafios. "Eu passei a minha vida inteira no mundo do motociclismo e agora, fazer parte de uma marca tão prestigiada, proeminente e famosa, me deixa fortemente motivado para alcançar novas metas", disse Susini.
Já Marco Truzzi, tem no currículo uma passagem pela BMW Motorrad do Brasil e também pela divisão náutica da Yamaha Motor do Brasil. Ainda não há menções sobre concessionárias nomeadas, mas o CEO Gabriele Del Torchio afirma que as motos não serão comercializadas nas revendas da Audi, como chegou a se especular.
Durante a apresentação, o CEO da Ducati, fez questão de frisar que a operação brasileira tem como objetivo melhorar ainda mais os bons resultados da Ducati nos últimos anos. "O mercado de motocicletas brasileiro é um dos mais interessantes, além de ser o terceiro maior do mundo", disse o CEO. De 2006 a 2012, a Ducati registrou crescimento de 36,2% em suas vendas mundiais, passando de 32.300 unidades vendidas para 44.000 neste ano. A marca acredita que o Brasil pode contribuir para o sucesso da marca e prevê que até 2015 as vendas possam chegar a 5.000 ou 6.000 unidades vendidas no País.
Primogênita
A Diavel é o primeiro modelo confirmado pela marca a ser montado no Brasil
Nesta manhã, além dos novos executivos a marca também mostrou a primeira Ducati ítalo-brasileira que, para surpresa de muitos, foi uma Diavel. A custom, portanto, é o primeiro modelo da marca cuja produção em Manaus foi confirmada. Equipada com o tradicional motor de dois cilindros em "L" Testastretta de 1.198,4 cm³ capaz de gerar 162 cavalos de potência máxima a 9.500 rpm, a exótica custom italiana impressiona pelas linhas que fogem ao convencional e pelo torque de 13 kgfm.
Nós já testamos a Diavel, mas estamos ansiosos para pilotar a versão made in Brazil
A mais nova integrante do mercado brasileiro de motos premium também não faz feio quando o assunto é eletrônica. A Diavel conta com acelerador eletrônico (ride-by-wire), três modos de mapeamento do motor e controle de tração ajustável em cinco níveis. Para quem ainda duvidava, agora é oficial. Os motociclistas brasileiros tem mais um motivo para comemorar e a frota nacional acaba de ganhar uma das motos mais interessantes já lançadas nos últimos anos. (por Carlos Bazela)
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