Com temor da radiação, pilotos ameaçam boicotar MotoGP no Japão
Vista aérea do circuito de Motegi, a cerca de 150 km de Fukushima
Rumores nos paddocks dão conta que a realização do Grande Prêmio do Japão de Motovelocidade, que tradicionalmente acontece em Motegi, parece estar a cada dia mais ameaçada. Inicialmente programado para 24 de abril, o Grande Prêmio do Japão foi remarcado para 2 de outubro, em função do terremoto seguido de tsunami que atingiu a costa leste do Japão em março.
Jorge Lorenzo (Yamaha), Daniel Pedrosa (Honda), Toni Elias (Honda) e Valentino Rossi (Ducati) já disseram que não vão correr no circuito japonês por temerem a radiação que vazou dos reatores de Fukushima. O circuito de Motegi fica a cerca de 150 km da usina nuclear atingida pelo tsunami. Agora quem também engrossa a lista é Casey Stoner (Honda), líder do campeonato com 168 pontos. O australiano passou a contestar a realização do Grand Prix, acrescentando que não irá para Motegi, mesmo se a corrida for confirmada.
Em comunicado oficial, Vito Ippolito, presidente da Federação Internacional de Motociclismo (FIM), afirma que a entidade está aguardando os resultados de um relatório realizado por uma agência europeia independente sobre as condições atuais em Motegi. "O documento será divulgado ainda este mês", garante o dirigente. (Por Arthur Caldeira)
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